quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lágrimas de crocodilo


 "Me acostumei tanto em ter você longe e chorar lágrimas de distância. 
Agora que te tenho bem perto não sei o que fazer.
E sem querer te mantenho mais longe para poder chorar lágrimas de lamento e assim ir endurecendo o meu coração da culpa de não ter te respirado em mim enquanto tive tempo..."

Insônia



Naquele dia resolvi dormir mais tarde, mas não foi por algum desses filme capazes de arrancar aplausos mesmo sozinha e nem foi por um  livro interessante, já que ultimamente nem leio na esperança de viver um pouco das minhas realidades.

Apenas não dormi. Dei umas boas risadas de mim mesma. Lembrei de algumas caras estranhas que me marcam mais que palavras. Chorei por besteiras. Descobri que nem quero tanto assim. Na verdade descobri que não sei o que quero. 

Percebi que me acostumei a fazer manhas, me acostumei a reclamar e não tentar mudar, me acostumei a fugir quando na verdade quero ficar, me acostumei a dormir enquanto você me olha, me acostumei em dizer sim e na hora mudar de ideia, me acostumei a justificar pra mim mesma que tudo passa. Só me acostumei... e afinal o que fiz?

Tem mais um dia chegando lá fora e eu aqui brigando comigo mesma mais uma vez. 

Sabe querido,  um dia desses ainda paro de sorrir com os olhos, encontro um bom álibe e revelo minhas meias verdades tolas da madrugada, só para te ver aqui, tentando ter razão e no fim também não encontar nenhum sentido, se é que faz algum no meio da insônia.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rosas e um cartão


Flores vermelhas e um cartão nunca conseguiram estancar feridas expostas, muito menos acalentar um coração machucado.
 Acreditar em algo que se diz sincero só porque existem boas lembranças.Querer ver sempre o belo aonde parece ser apenas confiança.
Esperar do outro é o que sempre fazemos, mas esperar pelo quê? Se de qualquer maneira inventamos besteiras apenas para reclamar.
No caso de alguma coisa não sair como o esperado ficamos preparados para tudo e com varias possibilidades de fuga. Ou pelo menos deveria!
Sabemos ser fortes quando não é na nossa porta que as surpresas aparecem. Só que as lágrimas nunca pedem licença e muito menos tocam a campainha para caírem.
As vezes nos esquecemos que o futuro nunca precisou ser uma continuação bem planejada do presente só porque queremos.
Saiba que o sofrimento causando por um orgulho bobo deixam marcas, mas acredite essa dor é bem menor do que perder você para uma burrice imprensada qualquer, que certamente um dia desses ainda vamos cometer...