terça-feira, 26 de abril de 2011

1.095 Dias!



" Sem um porque Te Amo do jeito mais lindo, natural e descomplicado que conheço, talvez esse nosso amor seja tão simples e necessário que nem pede para estar, apenas existe e nos completa..." 


                                                                   

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tenha Dó

         

        Depois de algum tempo desaparecido pelo mundo o catiço mais uma vez retorna, Deus sabe de onde, com aquela cara lavada, um sorriso maroto e um escudo chamado "relacionamento aberto" pra justificar o sumiço. 
      Se bem que essa coisa que eles tentavam manter não poderia ser chamado de relacionamento. Sempre me pareceu bem mais uma bela sacanagem, uma carência, uma vadiagem sem compromisso se é que me entendem.
     O problema é que a moça parecia nem estar tão interessada naquelas propostas indecentes. Só que mesmo assim eles insistiam na ideia de trocarem a noite pelo dia e ver o sol nascer pela janela sem remorsos.
    As mãos no bolso era um sinal de que ele escondia coisas demais, talvez pessoas, momentos, mulheres, solidão, ninguém sabe. 
    Mãos essas que no ultimo encontro não a segurava mais como ela gostava de lembrar. Mãos essas que já não compensavam mais o risco de brincar com sentimentos.
    Depois disso, ela entendeu que pra colocar apenas um coração em jogo era preciso apostar mais fichas. Então ela pensou, olhou suas cartas e temeu o risco, por isso fez que nem ligou, o beijou sem graça com um gosto de café preto e o deixou sumir...
   Mais tarde, remoendo os fatos com seu tormento ela parou, repensou, pensou e repensou e como muitos apostadores se arrependeu daquela jogada precipitada.
Porque não tentar, já que nada tinha a ganhar e muito menos a perder?
   Tentou marcar algumas revanches daquele jogo perdido e assim mudar aquela ultima impressão de chuchu aguado com melancia. 
   Deixou recado. Ligou. Sem sucesso! O moço estava mais uma vez indisponível.
   Com o passar dos dias sem noticias ela se acomodou e transformou aquilo tudo em um fantasma desnecessário. 
 Mas eis que uma mensagem confirmava sua volta "triunfal" e sem a mínima noção de tempo que dizia:
- Mas e eu?
Ela olhou o calendário, sorriu e pensou o mesmo.
 E pelo que dizem as más línguas desta vez é o numero dela que não esta disponível no momento...