quarta-feira, 1 de junho de 2011

Passou, passou...


Minha auto-sabotagem  de gostar do errado não tem o sabor de pecado doce que algumas bocas me proporcionaram. Apenas amargam e pronto.
Vou removendo sem culpa o passado da memória pra não ocupar espaço de compaixão pelo que já foi. O engraçado é que faço questão de esquecer uns e outros olhos que se fecharam de prazer e muito menos lembro das palavras ditas em momentos de embriaguez física, mas ainda assim sinto saudades de alguns vestígios atemporais que teimam em se esconder.
 Se quer saber ainda fico rindo sozinha quando vejo escadas de mármore. Ainda choro com certas músicas bregas. Ainda tenho aquela carta, e o mais incrível, é que guardo a sete chaves por 30 anos. Não sei o porque e nem me pergunte o propósito.
Lembranças engraçadas, lágrimas salgadas e cartas amareladas coleciono várias, com algum grau de relevância ou não.
 Entenda que ninguém está neste mundo para viver relembrando momentos, já que a terra gira no sentido oposto, onde o objetivo maior é seguir escrevendo e não reescrevendo o que já foi vivido!

Um comentário:

  1. Quando o Sol nascer tudo vai continuar em fluxo , e o Sol sempre nasce.
    Adorei

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